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9/08/2011

QUINTA DO CONVENTINHO

HISTÓRIA, LENDA E MISTÉRIO - parte I - parte II
Autoria: Paulo Andrade

Damos por iniciada a publicação do artigo “Quinta do Conventinho – História, Lenda e Mistério”, já anteriormente apresentado pelo Cethomar, ficando desde já aqui manifesto o nosso agradecimento ao Paulo Andrade por ter aceitado o nosso convite para escrever o artigo que nos próximos dias iremos dando a conhecer. Nos últimos meses temos vindo a publicar todas as quintas-feiras, o que tem levado a publicar artigos ainda não integralmente concluídos, mas doravante, iremos apenas publicando à medida que os artigos estejam completos, por forma a que possam ser publicados sequencialmente no blog sem postagem de outros textos que interfiram na sua leitura continua. A pressão de publicação semanal estava a colocar em causa as pesquisas pela celeridade a que obrigava. Iremos publicar nos próximos dias três dos nove capítulos deste artigo.


1. Introdução | Loures Templária

Um dos monumentos históricos mais pitorescos do Concelho de Loures, é sem dúvida, a Quinta do Conventinho em Santo António dos Cavaleiros, aureolada pela mística franciscana na região lourenha era designada no passado como Convento do Espírito Santo.

Do tecto da gruta do Leão no Conventinho

Este artigo, escrito a convite do Cethomar para publicação no blog dos Cavaleiros de Santa Maria dos Olivais, justifica-se por algumas similitudes verificadas com a história de Tomar e seus monumentos: lendas de secretos túneis; um claustro que à semelhança do Claustro do Cemitério do Convento de Cristo encerra dezenas de sepultamentos com as mesmas características; personagens históricas que estiveram envolvidas com ambas as zonas, de Tomar e Loures, nomeadamente o Conde de Tomar Costa Cabral; a existência de uma cripta (mais que uma) no Conventinho, que pode muito bem demonstrar como será, caso exista, a da Igreja de Santa Maria do Olival, não obstante serem de períodos diferenciados e por último, e talvez como não pudesse deixar de ser, o facto de Loures, onde se insere a Quinta do Conventinho, ter sido pertença da Ordem dos Templários, tendo deixado nesta zona fortes memórias do tempo em que aqui se estabeleceram e mantiveram, inicialmente como Ordem do Templo e posteriormente como Ordem de Cristo.

Tudo isto e muito mais será desenvolvido neste trabalho, estando reunidas, então, as condições para motivarem a sua publicação pelo Cethomar, divulgando assim mais uma das pérolas espalhada pelo nosso país, onde a influência e cruzamento com a história de Tomar e da Ordem do Templo parece estar bem patente.

Para realizar este trabalho socorremo-nos da magnífica publicação da Câmara Municipal de Loures “De Convento a Conventinho, biografia de um espaço“ e da excelente monografia “Ode a Loures“ de Vitor Manuel Adrião, além de alguns esparsos citados no “Guia de Portugal “ de Raul Proença, no “Portugal antigo e moderno” do Pinho Leal, entre outros, e no que respeita à presença Templária em Loures a vetusta e extensa obra de Mendes Leal “Admirável Egreja Matriz de Loures – Oriunda do V séc., edificada pelos Templários” e o livro do historiador e embaixador no Vaticano Eduardo Brazão “A Igreja Matriz de Loures e os Templários”, livro relativamente recente mas pouco acessível, e ao qual pertenceu a Casa do Adro que citaremos. No entanto não descurámos a nossa presença “ in loco “ para estudo e aprofundamento, extraindo para nós aquilo que mais nos sensibilizou, pois tão importante como as fontes bibliográficas, são igualmente as experiências pessoais, unindo desse modo o intelecto à intuição, à falta de documentos, sendo na nossa opinião a melhor forma de compreender um determinado local no espaço e no tempo.


Igreja Matriz de Loures e Cruz que estava no cemitério

Após esta nota introdutória podemos então começar por referir que existiu em Loures um convento franciscano dedicado ao Divino Espírito Santo fundado no século XIII por frades "da Ordem de São Francisco, o qual foi erigido pela Ordem dos Templários", segundo Mendes Leal, encontrando-se intimamente ligado à actual Quinta do Conventinho, como adiante iremos ver. Todavia para enquadrar a história deste espaço na envolvente, e também, dar a conhecer a história que lhe está associada, teremos que sucintamente abordar aspectos do passado desta zona, excluindo-se referências históricas alongadas a períodos anteriores à Ordem do Templo, citando apenas que:
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in “Admirável Egreja Matriz de Loures – Oriunda do V séc., edificada pelos Templários”
de Mendes Leal

A presença da Ordem do Templo nesta zona remonta ao período do mestrado de Gualdim Pais, e deve-se o seu estabelecimento ao facto de “D. Sancho I em 1178 sabendo que os mouros das cercanias de Lisboa, secretamente tramavam contando com o auxilio dos do interior da cidade e com os judeus da Judiaria, parte marítima de Lisboa, começou a prevenir-se com os Templários jà estabelecidas em Lisboa, e logo depois, com ajuda de uma arribada ao Tejo de parte da terceira cruzada, que acceitando a empresa, foram a essas cercanias combater os inimigos da fé, ficando em poder dos Templários todos os subúrbios, nos quaes se comprehende Loures: e conforme ás anteriores concessões na tomada de Lisboa, estabeleceram os Templários n'esta zona térrea o seu vígessimo oitavo mestrado em Portugal no anno de 1178.

Segundo cremos, seriam elles que expuzeram no cemitério a que nos temos referido, a actual cruz de pedra, symbolo dos martyrios de Jesus Christo, bem como o primeiro campanário para chamar o povo á oração ao adjunto Templo, que edificaram sobre ruinas da antiga egreja. Ao sul, muito perto e parallelo com o lado epistolar da egreja, edificaram também a casa para cartório e moradia dos respectivos sacerdotes, pondo por cima do portal a cruz que usavam os Cruzados.”

Pelas descrições teria a porta
Epistolar (ou do Paçal) semelhante cruz

Desta cruz Templária não havemos conseguido notícias até esta hora, visto já não estar no mesmo local onde Mendes Leal a terá conhecido no século XIX, todavia foi-nos possível ver  um dos túmulos templários ainda existente junto à porta principal da igreja matriz de Loures, e que curiosamente (ou não) é em tudo semelhante a uma outra tampa sepulcral conhecida de Tomar.

Tampas de túmulos supostamente templários
Esq: Loures | Direita: Tomar

Não são apenas as tampas das sepulturas que haviam existido – existe ainda hoje uma outra na Casa do Adro – que demonstram a actividade da Ordem do Templo em Loures, além dos documentos, obviamente, são também as cabeceiras das sepulturas prova disso, e encontramos testemunho de tal em diversos autores, nomeadamente em Mendes Leal e que a título de curiosidade refere a existência de “uma campa de pedra perto da torre, onde a custo se lê a data de 1100”, o que demonstra de facto o cemitério ser anterior aos Templários, mas também prova dessa actividade templária são as cabeceiras ainda possíveis de ver, visto algumas das melhores aqui recolhidas (na igreja matriz), estarem actualmente salvaguardas no claustro da Quinta do Conventinho, tendo sido precisamente estas que nos levou até à igreja matriz e à descoberta do que iremos descrever.
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Cabeceiras de sepulturas que se conservam na Qt. do Conventinho
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Imagem de uma cabeceira (ou túmulo) em Tomar, muito semelhante
 à terceira cabeceira que se guarda no claustro do Conventinho

Portanto, instituíram então os Templários o seu mestrado na zona de Loures e encontrando na baixa deste sitio, perto ou junto ao cemitério, ruínas de templo cristão, edificaram a actual igreja matriz entre 1180 e 1220. Muito haveria para dizer, mas para o efeito, e não querendo alongar demasiado o artigo, por forma a entrarmos no tema que suscitou esta publicação, passamos a extractar do livro de Mendes Leal partes de interesse que não queremos deixar de as dar a conhecer, até porque quem conheça a igreja de Santa Maria do Olival em Tomar, a sua história e alterações que sofreu, nomeadamente no século XV no tempo de D. João III, irá encontrar aqui elementos que ajudam a compreendê-la melhor.
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Da descrição de Mendes Leal ressalta de imediato a informação de que o orago desta igreja é o mesmo da igreja de Santa Maria do Olival, ou seja, Nossa Senhora da Assunção, o que talvez não seja de estranhar, afinal de contas é a essas semelhanças que nos temos vindo a referir, e que de certa forma contextualizam e justificam o artigo que dedicamos então de seguida à Quinta do Conventinho, terminado por agora com o último excerto onde se dá conta das alterações e clima que se viveu no séc. XVI, altura em que também na Igreja de Santa Maria do Olival “para a desobstruir”  se procedeu à remoção dos túmulos templários e se acrescentou espaço à igreja.
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Loures templária não é assunto que se esgote aqui, pelo que havendo manifesto interesse da parte dos leitores, poderemos acrescentar no final novo capítulo com mais informações sobre o tema, nomeadamente as que Eduardo Brazão inclui na sua obra de 1975, não se lhe tendo dado primazia neste capítulo por vermos que Mendes Leal tem sido olvidado e merecer a nossa máxima consideração, afinal de contas é pioneiro no estudo da presença templária em Loures. Também notícias da Cruz Manuelina que se encontrava no cemitério, recentemente roubada, haveríamos de incluir.

Nota: Não é de estranhar as semelhanças que existam com Tomar, até porque se tratam de zonas que tiveram sobre influência da mesma ordem, mas o facto de ainda as conseguirmos detectar torna-se importante do ponto de vista que o património templário nos últimos séculos tem sido feito desaparecer em função do dito progresso.

Índice
1. Introdução | Loures Templária
3. Personagens da história do Conventinho | O Ministro e o burlão
4. A presença alemã | O escondido Sidecar Hitleriano
                        5. A morte no Conventinho | Criptas e sepulturas do claustro
6. Lendas e Mistérios do Conventinho | O mítico Subterrâneo
7. Quinta do Conventinho | Arquitectura e descrição
8. Um contributo nosso para a história do Conventinho | Uma importante personagem
 esquecida na sua história
9. Recriação história no Conventinho



4 comentários:

SÉRGIO TAVARES disse...

Caro Paulo, interessado por Franciscanismo e pela história da sua arte, gostaria humildemente de colocar algumas questões.

Tudo se resume a seguinte afirmação a qual não entendo ou por lapso meu ou por não estar a mesma correctamente apresentada diz-nos que: “podemos então começar por referir que existiu em Loures um convento franciscano dedicado ao Divino Espírito Santo fundado no século XIII por treze frades da Ordem Terceira de São Francisco, o qual foi erigido pela Ordem dos Templários, segundo Mendes Leal e Eduardo Brazão”.

Ao dizer “existiu,” presumo que anteriormente a este convento existiu um anterior convento dedicado ao Espírito Santo, o que perfaz a existência de dois conventos? No mesmo local? Ou um é consequência directa da evolução do primeiro cenóbio para o definitivo?

Segundo esses autores, claro. Não entenda a minha questão como se eu tivesse em mente que tal ideia fosse fruto do seu pensamento lógico.

Mas diz-me que foi erigido pelos templários e fundado no século XIII por Frades da Ordem Terceira de São Francisco, julgo que o que quer dizer é que os Franciscanos utilizaram a construção primitiva do primeiro cenóbio.

Isto porquê? É que embora em 1219 surja a Custódia de Portugal pertencente a província de Espanha e aqui temos século XIII, os primeiros conventos franciscanos surgem após 1392 século XIV, como deve saber através da aprovação da Bula de Bonifácio IX do mesmo ano e falamos de pequenos ermitérios da via observante.

Se não estou em erro o actual convento é de um braço, dos Frades Menores Capuchos fundados em 1525, estes já integrados na Província de Portugal, nomeadamente da Província da Arrábida criada em 1542.

Desconheço a existência de um primitivo cenóbio neste local, se é isto que pretende afirmar. Se existiu, uma coisa é certa, Convento do Espírito Santo não se chamava. O nome só lhe é dado em 1574, dia 31 de Maio dia, julgo eu no qual se lançou a primeira pedra da igreja. Nome esse que lhe é devido por ser dia do Espírito Santo.

Gostaria que reformula-se o sentido dessa frase da qual me suscita dúvidas, pois estou em crer que é conhecedor do que eu aqui disse e muito mais.

Só não entendo o que ali quer dizer, faltam palavras? Não têm sentido, “existiu”, “erigido” por Templários, “fundado” por Franciscanos, “Século XIII”, isso será a datação previsível da primitiva Igreja Matriz de Loures e não esta que hoje lá se encontra datada do século XVI.

Talvez escrito assim teria mais lógica:” podemos então começar por referir que existiu (existe) em Loures um convento franciscano dedicado ao Divino Espírito Santo fundado por treze frades da Ordem Terceira de São Francisco e a uma primitiva Igreja fundada no século XIII, a qual foi erigida pela Ordem dos Templários, segundo (aqui já não sei porque desconheço a obra dos senhores) Mendes Leal e Eduardo Brazão”.

RUI GONÇALVES disse...

Boas,

Não me querendo intrometer em demasiado até o Paulo lhe responder posso já adiantar que de facto existiram três edifícios (um existe ainda, o Conventinho do séc. XVI.

O primeiro remonta ao período em que a zona estava sob influência dos Templários (e dai dizer-se que foi construído ou apoiado pelos mesmos), e do qual parece ter sido possível no século XIX ainda ver as suas ruínas na "Horta do Saraiva" (esta parte não está ainda publicada), um segundo erigido pela Irmandade de Leigos que se denominou "Irmandade do Espírito Santo", e já não se tratava propriamente de um convento, e por último o Conventinho.

O local do Conventinho não é o mesmo dos outros dois mas sim nas imediações e todos no actual concelho de Loures.

Não há que confundir o Conventinho com os dois anteriores. Os anteriores não estavam relacionados com os Capuchos mas sim com a Ordem Terceira e com a dita Irmandade, (a OTerceira é do tempo de São Francisco de Assis).

Na segunda publicação que se irá fazer existe uma explicação sobre o que era (e é) a Ordem Terceira.

Quanto ao que diz no seu comentário:

“Isto porquê? É que embora em 1219 surja a Custódia de Portugal pertencente a província de Espanha e aqui temos século XIII, os primeiros conventos franciscanos surgem após 1392 século XIV..”

posso lhe dizer que não corresponde à verdade e exemplo disso é o Convento Franciscano de Lisboa, de Coimbra e de Guimarães, todos do século XIII ( o de Lisboa é de 1217 e em 1246 é ampliada), entre outros.

E sobre este assunto pode o Sérgio ver numa das obras que vasculhamos por causa do trabalho dos Pastorinhos de Santa Bárbara:

Historia Serafica da Ordem dos Frades Menores de S. Francisco na Provincia de Portugal, ESPERANCA,, Manuel da,, O.F.M., 1586-1670

Nesta obra pode ver toda a história do Franciscanismo em Portugal.

Para este trabalho do Conventinho, não só se usou essa obra, como também uma dedicada aos Arrábidos:

Espelho de Penitentes e Chronica da Província de Santa Maria da Arrábida, Tomo I, Lisboa, 1728, Parte I, Livro III, Cap. XLV, mas disto só daremos notícias nos outros capítulos.

Sérgio- Desculpa lá tratar-te por tu mas ficou melhor lol

Este trabalho do Paulo foi acompanhado por mim e não pelo Sérgio, dai as questões levantadas, que podiam ser tratadas internamente mas gosta o Sérgio de promover o debate público... e fez bem.

Paulo: Agora tu sff.. (acho que me alonguei muito)

RUI GONÇALVES disse...

Já agora: Foi o trabalho lido por alguém (bem conhecido no meio e com obras publicadas)e já nos enviou um interessante email que esperamos publicar no final do capítulos anunciados, se para isso obtivermos autorização.

Email esse que trouxe novidades que irão ser incluídas num dos capítulos. No segundo, o que está atrasar a publicação que seria para este fim de semana)

SÉRGIO TAVARES disse...

Caro Degraconis, veio-me esclarecer pelas suas afirmações, que aquelas linhas transcritas induzem em erro.

Quem as lê, obtêm uma confusão de afirmações que parecem ter sido atirados para um saco e jogadas sobre uma mesa.

O Convento do Espírito Santo encontra-se então, localizado num sítio diferente das construções Templárias ou da Irmandade do Espírito Santo.

Não sou conhecedor desta irmandade para dela falar, mas estou em crer, que a dado ponto deste trabalho será efectuada um ponte entre a festa dos Tabuleiros de Tomar, os Franciscanos que influenciaram a Rainha Santa Isabel a introduzir para os lados de Alenquer a celebração do divino Espírito Santo com a região de Loures.

Degraconis afirma: “posso lhe dizer que não corresponde à verdade e exemplo disso é o Convento Franciscano de Lisboa, de Coimbra e de Guimarães, todos do século XIII (o de Lisboa é de 1217 e em 1246 é ampliada), entre outros.”

Afirma e com toda a razão mas está me a falar dos Conventos Franciscanos Conventuais que são extintos 1568. Acrescento aqui o primeiro que data de 1214 o de Bragança.

Estes Conventos diferem muito do Convento do Espírito Santo.

São localizados em grandes núcleos urbanos, o Convento do Espírito Santo e seus ocupantes os Frades Capuchos tentavam recuperar o ideal Franciscano aplicando uma regra mais severa que São Francisco de Assis defendia.

Os seus conventos seriam localizados fora dos núcleos urbanos de preferência em vales e junto a redes fluviais sejam elas minas, ribeiros, entre outros.

Além disso quem funda estes tipo de conventos é via Observante que chega a Portugal em 1392 data que eu já mencionei e vieram eles de Santiago de Compostela, que além de absorverem os espaços Franciscanos da via Conventual em 1568, erigem outros conventos a partir de 1392.

Até chegarmos a data da Construção do Convento de Loures ainda sofre a Ordem novas reformas fazendo surgir diferentes facções entre elas os Capuchos, por motivos que não importa para o caso aqui referir.

Não entendi para que mencionaste títulos no teu comentário e ainda para mais, logo dirigidos a mim :-(

Mas em jeito de retribuição e divulgação deixo te aqui uma lista do que o CETARQUIVO dispõem.

De certo alguns te suscitarão interesse num futuro próximo:

“Espelho de Penitentes e Chronica da Província de Sta. Maria da Arrábida”

“Notícia histórica da Venerável Ordem Terceira da Penitencia de São Francisco em Coimbra”

“Aspectos constructivos de la arquitectura conventual franciscana…”

“Os Conventos Franciscanos da Real Província da Conceição”

“Edifícios Conventuais Capuchos”

“Congregação de N. S. Da Conceição da Ordem Terceira”

“Regra Bulada Da Ordem Dos Frades Menores”

“Uma Reconstrução da “Regra Primitiva” de São Francisco – 1210”

“Ministri Generales Pontifices e Cardinales, Sanctique Trium Ordinum, S. P. Franc.”

“Escola de penitência... chronica da província de S. Antonio”

“Instruções e formulários da Ordem dos Franciscanos – Manuscrito”

“Historia Será da O. dos Frades M. de S. Francisco na Província de Portugal – 5 Volumes”

Diversas pequenas Monografias dos Conventos de: Caria, Torre de Moncorvo, São Francisco do Monte, Mesão Frio
Etc…

Ainda existe uma parte iconográfica mas é demasiada extensa.